domingo, 29 de dezembro de 2013

Ações Ipedesh 2013


Ao longo de 2013 concentramos as energias no fortalecimento das ações na nossa sede, a Casa Amarela Espaço Cultural e na execução de mais uma etapa do Projeto Memória Musical e Poética com a gravação do CD "Instrumental" de Ronaldo Ferro


Cronograma Ipedesh/Casa Amarela 2013

Sarau da Casa Amarela – microfone aberto sempre com um convidado especial
Elaboração e coordenação: Akira Yamasaki
Abril: Gilberto Braz - poeta
Maio: Arnaldo Bispo Rosario - poeta
Junho: Ligia Regina (cantora, poeta), Eder Lima
(músico) e Carlos Moreira (poeta)
Julho: João Caetano do Nascimento (poeta)
Agosto: Alexandre Buzo (escritor)
Setembro: Luka Magalhães (poeta)
Outubro: Sarau Literatura Nossa (coletivo com atuação no Jardim Revista - Suzano)
Novembro: Homenagem a Antônio Marcos

Blablabla – Roda de Conversas Infinitas (início – Abril/2013)
Reunião de cabeças pensantes para discutir experiências, propostas e alinhamentos de idéias para questões culturais, artísticas, ambientais, educacionais, políticas.
Elaboração e mediação: Escobar Franelas

Nas nove edições já realizadas, tivemos como convidados: 

Carlos Galdino (poeta e produtor cultural)
Luiz Gonzaga dos Santos (cineasta)
Manoel Gonçalves (designer, poeta e ator)
Thina Curtis (poeta e fanzineira)
Rafael Carnevalli (poeta e agitador cultural)
Claudio Gomes (poeta e educador)
Francisco Eduardo XicoEdu Pereira (educador e gestor do 3º setor)
Ivan Neris (dramaturgo, ator e poeta)
Antonio Primus (jornalista, ator e poeta)
Fátima Bugolin (militante social)
Zé Carlos Batalhafan (poeta, historiador e agitador cutural)
Sacha Arcanjo (cantor, compositor e produtor cultural)
Rosani Abol Adal (jornalista e poeta)
Samara Costa (artista plástica e arte-educadora)
Zulú de Arrebatá (cantor e compositor)
Jocélio Amaro (cantor e compositor)
Vandeí Oliveira (poeta e educador)
Osvaldo Higa (jornalista e escritor)
Adriana Rocha (escritora)
Eder Lima (músico, arte-educador e filósofo)
Duylio Coutinho/Punky (grafiteiro e arte-educador)
Edvaldo Santana (cantor e compositor)
Edson Tomaz de Lima (militante político)
Gilberto Nascimento (jornalista).    

Exposições visuais 
São Miguel: Sujeito Objeto (06/03/2013) - fotografia
Curadoria: Escobar Franelas 

A Arte de Eder Lima e Lígia Regina (15/03/2013) – artes plásticas
Curadoria: Escobar Franelas

MovimentAção IPEDESH (início – Março/2013)
Rodas de conversa com jovens para reflexões sobre seu universo.
Elaboração e coordenação: Sueli Kimura   

Gravação do Programa Marginal 
Websérie de entrevistas sobre arte independente
Realização: Escobar Franelas/Roberto Maty 

Estar Bem na Casa Amarela – (início – Maio/2013)
Projeto desenvolvido pela Casa Amarela - Espaço Cultural que visa proporcionar aos participantes, vivências e reflexões sobre Bem Estar e Qualidade de Vida.

A equipe multidisciplinar, composta por profissionais das áreas de: Naturologia, Psicologia, Massoterapia, Educação Física, Dança, entre outras, se esmera em elaborar e desenvolver programas que atendam às necessidades de cada grupo atendido.

Elaboração e coordenação: Sueli Kimura


Atividades Externas 

Estar Bem Escolas - pensado para atender às particularidades de professores e professoras com enfoque não apenas do ponto de vista profissional, mas abrangendo os níveis bio, psico, social e cultural de modo que o indivíduo e o grupo se fortaleçam e consequentemente, melhorem o seu desempenho em sala de aula
03/08/13 - Estar Bem na EMEF Prof. Maestro Alex Martins Costa

Avaliação pelos professores participantes do workshop Estar Bem EMEF Maestro Alex

Fotos
23/10/13 - Estar Bem na EMEBE Neusa Bassetto
Fotos

Animit - evento dedicado à cultura japonesa e coreana, realizado em 17 de novembro de 2013 nas dependências da escola Arquiteto Luís Saia, teve jogos, desafios, campeonato de cosplay e ames, batalha campal, banda de j-rock e aniquiz, entre outras atrações.
Fotos

Teatro de Rua - Apresentação do espetáculo de teatro de rua "O Cuscuz Fedegoso" do grupo Buraco d'Oráculo - parceria IPEDESH/Casa de Farinha/Casa Amarela Espaço Cultural
Fotos

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Aconteceu na Casa Amarela



A CASA AMARELA viveu ontem – 06/04/2013, 
um dia agitado e muito feliz ao realizar duas 
ações para cumprir suas principais vocações 
que são as de estimular a incubação de idéias 
e criatividades através de rodas de conversa, 
cursos e oficinas, e ser um espaço 
independente para que artistas e produtores
culturais da região e de outras possam dar 
vazão e visibilidade às suas criações.
Com curadoria, concepção e mediação do 
poeta, escritor e videomaker Escobar Franelas, 
a Casa Amarela ficou pequena ontem para 
receber tanta gente em dois eventos de 
essencial importância cultural: 1) São Miguel – 
Sujeito Objeto / Diálogos Intermitentes, 
exposição fotográfica sobre São Miguel Paulista,
de autoria dos fotógrafos e artistas plásticos 
Francisco Xavier, Alexandre D’Lou e Vanderson 
Atalaia; e 2) BLÁ BLÁ BLÁ, roda de conversa 
sobre produção artística e cultural na periferia
com mesa composta por Carlos Galdino, poeta e 
produtor cultural, Luiz Gonzaga dos Santos, 
cineasta, e Manoel Gonçalves, poeta, diretor de 
teatro e ator, que souberam conduzir com suas 
sabedorias e experiências a participação dos 
presentes.
A exposição fotográfica, maravilhosa por sinal 
ficará na Casa Amarela até o dia 05/05/2013 e 
agendamentos para visitas podem ser efetuados 
pelo email efranelas@yahoo.com.br, com Escobar. 
E chega de blábláblá por hoje, fiquem com algumas
fotos dos eventos que falam melhor e são mais 
eloqüentes que palavras.

Akira – 07/04/2013.






segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pequena reflexão ao encerrar nossa participação no Programa Jovens Urbanos que, a partir da próxima edição, acontecerá em outros territórios.



Costumo dizer em conversas informais com amigos e amigas que só conseguimos confirmar se demos boa educação aos filhos quando estes se tornam adultos. A escolha sobre como conduzi-los por um longo período é feita logo nos primeiros meses de vida e é um caminho sem volta, não tem como dizer “apaguem tudo o que foi dito e feito e vamos recomeçar”.


No caso dos meus filhos, me sinto recompensada com as respostas que obtive durante o percurso e tenho muito orgulho dos adultos em que se tornaram, cada um à sua maneira com seus defeitos e qualidades.


Traçando um paralelo com os jovens urbanos/IPEDESH que em cada edição permanecem conosco por aproximadamente um ano (período curto se comparado com nossos filhos) também temos a consciência de que as respostas só virão no futuro. Quando debatemos conceitos como ética, cidadania, coletividade, diversidade, arte, cultura, entre outros, nos perguntamos se houve entendimento, mas se ampliamos nossa percepção através dos sentidos, observando, tateando, intuindo, auscultando (palavra muito usada pelo meu amigo Tião Soares e que agora faz parte do meu vocabulário), captamos os sinais, as pistas que os jovens vão deixando ao longo de sua trajetória no Programa com atitudes espontâneas, sem grandes delongas ou elucubrações.


Não existe ferramenta que meça as conquistas imateriais, estas são invisíveis a olhos de leigos e não há como explicar o óbvio que invariavelmente é ofuscado por teses e antíteses do academicismo, mas tento sempre jogar um pouco de luz para clarear o caminho para a simplicidade (não o atalho da simplificação) e embora possa parecer  pretensioso da minha parte, os resultados valem a pena.


Os resultados aparecem em várias situações cotidianas como, por exemplo, quando se organiza uma festa em que todos participam e se divertem independente da sua preferência por este ou aquele formato ou quando se aceitam e convivem pacificamente apesar de serem de “tribos” diferentes, construindo pontes de convergência ou ainda, quando executam tarefas coletivamente, quando resolvem conflitos com diálogo.


Não sei se o caminho escolhido pela equipe/IPEDESH satisfaz aos indicadores que costumam medir os resultados por meio desta ou daquela metodologia, mas satisfaz a mim como educadora que tem como objetivo contribuir na formação de jovens para que se expressem e se manifestem em toda a sua plenitude.


Um pouco da nossa trajetória em duas edições do PJU foi registrada em fotos: